Entre shows no Brasil, DJ e produtor se apresentou na Ásia e América do Sul

Em uma ascensão meteórica na cena eletrônica, Acid Asian vive fase positiva na carreira. Entre apresentações em edições mundiais da KNTXT, além de performances no DGTL São Paulo e Tomorrowland Brasil, o artista estabelece um primeiro semestre de 2024 tão bom quanto o ano anterior, com mais de sete datas importantes em sua jornada no hard techno.

 

Logo em janeiro, rolou a Clube dos Lenhadores em edição paulista de 18 anos, que também contava com PETDuo, casal considerado um dos dos pioneiros do hard techno nacional, mas que atualmente reside na Alemanha. “Poder dividir o line-up com eles significa muito para mim, porque foi, basicamente, um encontro de gerações. Ter trocado essa ideia com eles, além de tudo, foi sensacional”, comenta Acid Asian.

 

No mês seguinte, o artista estreou no Ame Laroc Festival, durante o Carnaval eletrônico que reúne os dois clubs de Valinhos, interior de São Paulo, na primeira vez em que foi escalado um line-up de hard techno para o evento. “Estar presente nesse momento me deixou muito feliz, porque mostra que todo o trabalho que venho fazendo está valendo a pena. Isso me motiva cada vez mais continuar seguindo esse sonho que eu sempre tive”.

 

Abrindo o espaço das gigs internacionais em 2024 na Ásia, Acid Asian tocou na Índia em março. Foi uma turnê de três shows e um dos pontos altos deste ano. “Era um país que eu nunca imaginei tocar e poder ter fechado três datas lá foi muito importante. Acho que eu consegui deixar uma boa imagem e espero voltar em breve”, revela.

 

Em abril, ele, finalmente, conseguiu riscar a Techno Route de sua lista de desejos. “Acho que era a única festa underground antiga aqui de São Paulo que faltava tocar e a galera sempre falava: ‘você tem que estar lá!’. É uma festa que tem um papel muito importante para a cena de techno no Brasil, com um público fiel, e que se mantém até hoje. Então, tocar lá  também significou muito para mim. Quando eu comecei o projeto, eu e meu amigo listamos as festas que gostaríamos de nos apresentar… E a Techno Roube estava lá! Foi mais uma conquista”.

 

Outro ponto marcante do mesmo mês foi a 502 Room, rolê em que o artista se apresentou em uma das maiores labels de Manaus (AM). Ele já havia tocado na cidade em uma oportunidade anterior, mas nesta, depois de dois anos, conseguiu observar uma movimentação maior ainda. “Comparando com a minha primeira pista de Manaus, essa agora estava bem mais cheia, a galera me conhecia mais, tanto que um dos promoters me contou que o público estava pedindo bastante para eu voltar para a cidade e foi um feedback super positivo quando meu nome foi anunciado. Isso me marcou muito, acho que é um dos melhores retornos que um DJ pode ter do seu trabalho, né? É engraçado que meu nome esteja chegando a proporções que nem imagino, e cada vez que vou tocando nos lugares, vou tendo essa noção. Manaus foi uma delas!”, comenta.

 

Acid Asian também desbravou a América do Sul no final de maio e começo de junho. Foram duas datas no Chile, onde conseguiu, mais uma vez, completar uma das metas do projeto. “Foi uma experiência bem legal, na qual pude conhecer uma galera muito bacana, e consegui criar contatos e conexões que vou levar para a vida. Uma das metas desse ano era tocar na América do Sul, então, com essa gig no Chile posso dar um check. Lógico que eu quero muito também tocar na Colômbia e na Argentina, mas me apresentar em outro país do continente já valeu muito!”

 

E, mais recentemente, encerrando o primeiro semestre do ano, o artista foi um dos nomes da Mottus, que rolou na Arca, em São Paulo. “Receber o convite para tocar na Mottus e dividir o line-up com a Amelie Lens me deixou sem palavras… Ainda mais por eu abrir a pista para ela. Foi mais um passo muito importante na minha carreira, porque das outras vezes que toquei na Arca sempre fiz o warm-up… Então, vejo como uma evolução, sabe? Estou feliz porque enxergo isso também com constância”.

Com a metade de 2024 se aproximando, o saldo é positivo para Acid Asian, que desponta como um dos artistas mais proeminentes do hard techno brasileiro.

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