Centro Cultural D-EDGE abriu suas portas no último dia 11, na Zona Portuária do Rio de Janeiro

Na noite do dia 11, mais de mil pessoas estiveram presentes na Zona Portuária do Rio de Janeiro para prestigiar um evento histórico: a inauguração do D-EDGE Rio — ou melhor, do Centro Cultural D-EDGE.

Com direito a duas pistas de dança em dois andares diferentes, a parte “balada” do complexo, que é o coração do empreendimento, chegou em grande estilo, com discotecagem da estrela belga Charlotte de Witte na pista 1, acompanhada pelos brasileiros Acid Asian (que recentemente lançou o EP “The Night” pela gravadora de Charlotte, KNTXT), Etérica e Morgana.

Mas não podemos deixar de dar o devido destaque aos núcleos que foram os responsáveis pela curadoria artística da pista 2: 220v e Inception, que trouxeram Alucas do Trópico Sul, Day9, Icehead e Limbo para comandar o som do ambiente.

Essa proposta de mesclar atrações internacionais e grandes nomes da música eletrônica brasileira a coletivos locais é, justamente, um dos pilares do novo espaço.

“A curadoria vai se conectar muito com a cena local. Por não ter tido muitos clubs durante esses últimos anos, a cena da cidade acabou desenvolvendo várias festas legais, e núcleos de DJs atuantes. Quando a gente fala da chegada do D-EDGE ao Rio, a gente fala, sim, de poder criar mais acessos e trazer um novo ponto de vista — o de uma casa noturna —, mas também fala de chegar para somar”, declarou o DJ, produtor de eventos e fomentador cultural, Leo Janeiro.

Distribuído em cinco pavilhões, o estabelecimento ainda conta com uma galeria de arte, que promete receber exposições, palestras e desfiles de moda, uma loja e cafeteria e um restaurante, ainda a ser aberto.

“Temos debatido muito sobre como ajudar localmente e fazer um espaço em que as pessoas se sintam pertencentes. A curadoria vai ser um pouco disso. Vamos ter noites de eletrônica, mas também de R&B, soul, rap, trap, brasilidades…”, complementou.

Nascido e criado na Cidade Maravilhosa, o produtor e empresário ainda destacou como a capital fluminense sempre carregou em seu DNA uma musicalidade diversa e efervescente.

“O Rio é conhecido por ser a terra da bossa nova, mas não só. Nos anos 60, já tínhamos artistas como Jorge Ben Jor e Sérgio Mendes; nos 70, o surgimento do boogie, com Lincoln Olivetti, Tim Maia, Banda Black Rio… Nos 80, teve aquele boom de bandas que não eram daqui, mas vieram por conta da cena de rock. A cidade sempre foi protagonista nesse sentido”, continuou Janeiro.

“Então a gente tá vindo pra somar, trazendo um pouco dessa experiência que o D-EDGE tem, de ser um grande hub musical, ao mesmo tempo em que valoriza as pessoas que estão fazendo coisas aqui”, concluiu.

Com todo o sucesso em sua inauguração, a programação do D-EDGE Rio segue aquecida. Na véspera de feriado,14, rolou a DOGma com Pole Position (Esp), Man From Rio, Gabi Fischer e Underdogs.

No último sábado,18, teve a RISE, festa produzida pelo núcleo Body and Soul, e o lineup contou com Satori Live, Mozambo, Enrico & Carmo, Nath Saad, Marie U, Martjin Ten Velden, Pedro Guerra. Já no domingo aconteceu a Rara, com Moodyman, Marta Supernova, Rara DJs, Gaspar Muniz, Pluma Bea & Lari (FA4) comandando o som.

As próximas aberturas também já têm datas para acontecer, sendo elas:

Dia 25/11: BRASIL GRIME SHOW & WOBBLE
Lineup: Bibs, diniBOY, MKJAY e Rodrigo S. Ingressos aqui.

Dia 08/12: Baile do Saddam
Line up: Fran, Tamenpi, Rapha Lima, Saddam

Dia 09/12: 5 anos Bug Pixel
Line Up: Carol Hollanda, Carnevalli & Vidal, DPR, Kim Daudt

Ingresso aqui 

Sobre o D-EDGE

O icônico D-EDGE é reconhecido mundialmente por seu conceito inovador e qualidade na experiência musical e visual. Seu premiado e sofisticado design alcançou um equilíbrio perfeito entre som, luz e ambiente. Cada detalhe é cuidadosamente pensado para intensificar a experiência sensorial do público.

Há 24 anos, nascia o D-EDGE em Campo Grande/MS. No ano de 2003, a casa noturna desbravou a região industrial da Barra Funda, em São Paulo, quando abriu suas portas na Rua Olga, sendo responsável pela transformação da região em um pólo de importantes clubes da cidade.

As histórias do D-EDGE confundem-se com o advento da música eletrônica no país, com o movimento que retirou o estilo dos guetos e do meio underground e o levou ao mainstream.

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