DJ, produtora musical e mami da KODE (uma das maiores festas da cena eletrônica alternativa do Rio de Janeiro), Änanda está se voltando mais para os seus próprios releases neste ano. O primeiro exemplar é “Tá Fofinha”, música lançada nesta sexta-feira através da coletânea “Bomba Patch Vol. 1”Ouça aqui.

Mesclando breaks, techno e uma pegada latina, a produção é dinâmica, acelerada, hipnótica e empolgante, feita para bombar nos picos mais enérgicos das raves. Trata-se da 13ª faixa do lado B do primeiro volume da compilação 100% brasileira, que foi idealizada pelos selos Nice & Deadly e DSRPTV.

“Tá Fofinha” é o primeiro lançamento oficial de Änanda em 2023, e o sexto em sua discografia. A artista carioca, porém, promete acelerar o ritmo de novas entregas musicais.

“Eu amo produzir, mas é algo que demanda bastante tempo para mim. Meu álbum ‘Retratos de Comutação’, lançado pela DOMINA em 2020, foi em grande parte feito durante a pandemia, então ele tem uma característica mais densa e experimental. Mas eu não restrinjo meu som a isso, e ultimamente tenho produzido coisas mais voltadas à pista. Quero focar mais no meu lado produtora para os próximos meses”, contou.

Com foco em batidas quebradas e influenciado pela energia subversiva do famoso hack que há anos é febre no Brasil entre os fãs de games de futebol, o “Bomba Patch” tem seu primeiro volume dividido em dois lados de 20 tracks cada.

O lado A, que foi lançado pela DSRPTV, traz sons de nomes como L_cio, Entropia, Agrabah, Golden Kong, Podeserdesligado e Tha_guts; já o lado B, que pintou pela Nice & Deadly, dispõe de artistas como RHR & CESRV, Agatha, CRAZED (BR), ROOMPUNX, Pianki e Martinelli.

O V.A. foi disponibilizado exclusivamente ao Bandcamp no último dia 02, mas é agora que ele chega oficialmente a todas as plataformas digitais.

Sobre Änanda

Peça fundamental da cena do Rio de Janeiro, Änanda encontrou seu lar nos galpões e estacionamentos cariocas, onde ela se mantém firme em sua festa queer de seis anos, KODE. Mas o seu impacto ultrapassa em muito os limites do Rio.

Além de tocar regularmente em eventos reverenciados de São Paulo, como Mamba Negra, ODD e Carlos Capslock, bem como em outros por todo o país, ela também já teve duas passagens pela Europa, onde estreou no palco principal do Berghain e na festa MINA, de Lisboa.

Como produtora, seu estilo é intenso, mas não pretensioso. Suas composições parecem espaçosas e intrincadas. Camadas delicadas, tonal curios e mudanças de timbre surpreendentes intrigam e atiçam o ouvido, transformando faixas que começam no idioma quatro por quatro do techno em algo mais atmosférico.

A partir de participações com Gop Tun, TORMENTA e A-Mig, o álbum de estreia de Änanda, Retratos De Comutação, que saiu pela Domina em 2020, revela uma artista em abundância criativa ao longo das sete faixas, que abrangem desde industrial até leftfield ambient.

 

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